O governo federal realizará em 26 de fevereiro de 2026, na B3, em São Paulo, o primeiro bloco de leilões de terminais portuários do próximo ano. O certame reúne quatro áreas localizadas em Macapá (AP), Natal (RN), Porto Alegre (RS) e Recife (PE), com previsão de investimentos de R$ 229 milhões.
Os projetos serão conduzidos pelo Ministério de Portos e Aeroportos em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Os terminais atendem a diferentes perfis de carga e operação, incluindo cereais, granéis minerais, granel sólido e passageiros.
Ao anunciar o leilão, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o governo dá sequência ao programa de concessões do setor. Segundo ele, desde 2023 foram realizados 26 leilões portuários, com investimentos estimados em R$ 15,5 bilhões. A estratégia, disse, busca ampliar a capacidade operacional dos portos e estimular o desenvolvimento regional.
De acordo com o secretário nacional de Portos, Alex Ávila, a diversidade dos terminais previstos no primeiro bloco reflete diferentes demandas logísticas do país. Ele afirmou ainda que o ministério já prepara os próximos certames, incluindo o leilão do terminal de contêineres Tecon Santos 10, no Porto de Santos, previsto para março de 2026. Um roadshow para apresentação dos projetos a investidores deve ocorrer em janeiro.
Ativos incluídos
Entre os ativos incluídos no leilão está o terminal de passageiros do Recife (TMP Recife), com investimentos estimados em R$ 2,3 milhões e prazo de concessão de 25 anos. A área integra a estratégia de fortalecimento do circuito de cruzeiros no Nordeste.
No Amapá, o terminal MCP01, no Porto de Santana, voltado ao escoamento de grãos e cavaco de madeira, prevê investimentos de R$ 150,2 milhões, também com contrato de 25 anos.
No Sul, o terminal POA26, no Porto Organizado de Porto Alegre, destinado à movimentação e armazenagem de granel sólido, terá investimentos de R$ 21,13 milhões e prazo de concessão de 10 anos.
Já o terminal NAT01, em Natal, voltado principalmente ao escoamento de granéis minerais, como minério de ferro, prevê aportes de R$ 55,17 milhões, com concessão de 15 anos.
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